CMCOCULAR - OFTALMOLOGIA - AVENIDA PAULISTA / BELA VISTA, SP
(11) 3889-7686(11) 94350-4606
Quarta, 25 de agosto de 2021
O terçol é definido pelos oftalmologistas como hordéolo, e se trata de uma infecção bacteriana aguda que acomete as pálpebras. Na maioria das vezes, a bactéria mais envolvida nesse processo é a Staphylococcus aureus, seguida pela Staphylococcus epidermidis. Doloroso, o terçol pode se manifestar nas partes inferior ou superior das pálpebras, e ainda pode aparecer nas regiões externa (a mais comum) ou interna, na linha dos cílios.
Para boa parte das pessoas, o terçol se resolve sozinho e em poucos dias; porém quando o quadro não apresenta melhora ou se repete ao longo do tempo é preciso submeter-se a uma avaliação médica. O tratamento é simples e se resume em orientações sobre higiene e aplicação de compressas mornas no local, que poderão ser combinadas — ou não — a medicamentos específicos. Para os casos mais graves, há ainda a opção da drenagem cirúrgica.
A infecção pode acometer homens, mulheres, crianças e até idosos, mas tem sido mais frequente entre pessoas com idades de 30 a 50 anos. Tem-se observado também que indivíduos com doenças crônicas apresentam risco aumentado para o problema, especialmente aquelas com blefarite, dermatite seborreica, diabetes e colesterol alto.
Na maioria das vezes o terçol se apresenta como uma pequena espinha (abscesso) com pus (pústula) em alguma das margens das pálpebras inferior ou superior, mas também podem se manifestar inchaço local (edema), vermelhidão (eritema), dor, coceira (prurido) e crostas ou secreção nos cílios.
Fique atento
Alguns indivíduos que apresentam hordéolos muito grandes, ou ainda hordéolos de repetição, porque têm como fator associado quadros de blefarite ou rosácea, que também precisam ser tratados, para evitar que o terçol reapareça. Por isso, nessas situações, é importante que se consulte um especialista para que seja feita uma avaliação oftalmológica completa.
Apesar de se tratar de uma infecção ocular, o terçol não pode ser transmitido para outra pessoa ou mesmo para o outro olho. No entanto, é possível ter dois hordéolos ao mesmo tempo — na mesma pálpebra ou em pálpebra distinta. Os especialistas sugerem cuidado para que a infecção, em si, não aumente. Esteja mais atento à higiene das mãos, além de evitar o compartilhamento de maquiagem, toalhas ou máscara de dormir.
Embora o terçol tenha a aparência de uma espinha, ele nunca deve ser manipulado com a intenção de retirada da secreção ali acumulada. Isso poderia não só agravar a infecção, como os seus sintomas. Em caso de piora ou persistência de sintomas por muitos dias, procure um especialista.
Fonte: Viver Bem UOL