CMCOCULAR - OFTALMOLOGIA - AVENIDA PAULISTA / BELA VISTA, SP
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Quinta, 30 de julho de 2020
O trabalho é inédito e foi divulgado pela SBG (Sociedade Brasileira de Glaucoma) e pela Upjohn, divisão da farmacêutica Pfizer. Intitulado como "Um olhar para o glaucoma no Brasil", o estudo ouviu cerca de 2.700 internautas brasileiros, em diferentes regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Pernambuco.
Um dos pontos levantados sobre o problema foi a desinformação por parte dos brasileiros em relação à doença. Os participantes foram questionados sobre quantas vezes iam ao oftalmologista: 10% dos entrevistados disseram que nunca foram, e 25% deles afirmaram que vão raramente, apenas quando sentem algum incômodo nos olhos. O mais impressionante é que o público mais velho, que tem 55 anos anos ou mais e que deveria se preocupar em fazer visitas periódicas ao oftalmologista, não tem o hábito de visitar o profissional. Além disso, do total da amostra, 30% acreditam que deva procurar o profissional somente depois que começa a usar óculos e 23% após perceberem alguma perda de visão.
A desinformação diante de um problema tão sério preocupa os médicos. Estima-se que entre 2 a 3% da população brasileira acima de 40 anos possam ter a doença, o que representa cerca de 1,5 milhão de pessoas. Além de existir a maior chance de desenvolvimento em pessoas com casos na família. De acordo com estatísticas da OMS (Organização Mundial da Saúde), o glaucoma é a segunda causa de cegueira no mundo, ficando atrás apenas da catarata. Contudo, representa um desafio maior para a saúde pública do que a catarata, porque a cegueira causada pelo glaucoma é irreversível.
O tratamento pode fazer com que a doença seja controlada e avance mais lentamente, mas não há cura. Vale lembrar que a automedicação também deve ser descartada. Na pesquisa, 28% discordam ou não sabem sobre a necessidade de consulta médica para utilização de colírios. A Anvisa alerta que os colírios corticosteroides devem ser vendidos sob prescrição médica, de forma a evitar o seu uso indiscriminado e incorreto devido aos riscos à visão associados ao uso inadequado dessas substâncias.
Fonte: Viva Bem