CMCOCULAR - OFTALMOLOGIA - AVENIDA PAULISTA / BELA VISTA, SP
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Quinta, 16 de julho de 2020
Para se ter uma ideia do tamanho da queda nos procedimentos e atendimentos, em se tratando apenas de catarata, o SUS (Sistema Único de Saúde) realizou 148,8 mil procedimentos cirúrgicos ambulatoriais e 12,8 mil cirurgias com internações hospitalares entre janeiro e maio de 2020, 83,8 mil e 10,8 mil a menos, respectivamente, que no mesmo período do ano passado, quando foram feitos 232,6 mil e 23,6 mil. Em relação às consultas oftalmológicas, também de janeiro a maio deste ano, foram 2,5 milhões — em 2019, totalizaram 3,9 milhões e em 2018, 3,6 milhões.
Diante desse cenário, são muitas as preocupações. Segundo Cristiano Caixeta, vice-presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e chefe do setor de Glaucoma do Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo, o destaque é para os pacientes portadores de patologias crônicas (glaucoma, retinopatias e degenerações maculares, por exemplo), que, se não tratadas corretamente, podem levar à perda irreversível da visão.
"Essas doenças necessitam de um acompanhamento mais de perto e, muitas vezes, o tratamento tem de ser feito nas clínicas, com a aplicação do medicamento pelo oftalmologista. Quando há interrupção, tudo o que foi feito até então acaba comprometido e as chances de agravamento aumentam consideravelmente", comenta. "Além disso, muitos casos de cegueira são possíveis de serem evitados se diagnosticados e cuidados precocemente", complementa o especialista.
Agora, com o enfrentamento do coronavírus entrando em uma nova fase, os serviços de saúde começam a retomar gradativamente suas atividades — mas a normalização deve ocorrer apenas em alguns meses. "Sabemos que ainda tem muita gente com receio de ir aos consultórios e hospitais, mas é fundamental que entendam que estamos trabalhando de forma responsável e com toda segurança. O CBO, inclusive, elaborou o 'Manual de boas condutas para a retomada das atividades eletivas em oftalmologia em tempos de covid-19', com normas rígidas para profissionais e pacientes", aponta o vice-presidente da entidade.
Em nosso consultório, estamos atendendo nossos pacientes com todas as medidas necessárias para garantir a saúde de todos, sem risco de contaminação.
Fonte: VivaBem UOL